Traz Leveza à Tua Vida - 5 Dicas de Ouro
Sónia Viegas 
Integra na tua vida 5 dicas que te vão trazer a viver com leveza... sempre que o escolheres fazer! É uma escolha Tua! Quanto poder te assiste...
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Carga e mais carga, tantas vezes invisível aos nossos olhos, mas sentida profundamente no teu corpo e alma…
Assim és e vives porventura, tu que me lês!
Vivemos para experimentar a jornada terrena, a dualidade de todos os opostos, como sejam o bom e o mau, a luz e a sombra, a alegria e o medo, a euforia e a tristeza mais profunda, a leveza e o peso/ carga, entre tantos outros opostos… e é no nosso corpo que tudo se expressa, esta morada onde todas as manifestações se revelam, mais cedo ou mais tarde.
Somente quando experimentas um destes opostos o consegues entender por comparação com o seu contrário… Esta é a única forma de experimentares a totalidade do que te rodeia. Por isso a nossa experiência é cheia de supostas “surpresas”, muitas das quais inesperadas, que esperam que lhes dês um significado e um sentido, lá está, bom ou mau.
E seguimos jornada fora “carimbando” eventos e experiências vividas e em tantos momentos ficamos literalmente presos ao que nos magoou, nos retirou o nosso brilho, a nossa presença… e a nossa vitalidade. Criámos correntes invisíveis com a nossa história passada (mais ou menos recente, saberás tu), que nos retém e impede de viver em totalidade hoje, aqui e agora.
Vamos caminhando ao mesmo tempo que tentamos condicionar as experiências que achamos que poderão reproduzir em nós o que já vivemos e nos foi desagradável e implicou sofrimento, perda e que possamos ter qualificado como mau, nocivo, negativo. Queremos controlar o que nos acontece e com isso condicionar resultados que esperamos alcançar adiante, supostamente positivos.
Se a felicidade correspondesse a uma paleta de cores, este controle tantas vezes inconsciente, corresponderia a escolher um espetro relativamente curto dessa paleta. Não queremos viver todas as possibilidades, só aquelas que achamos as melhores, muitas vezes as que já conhecemos. VIVEMOS PARTES!
E de controle em controle, de escolha condicionada em escolha condicionada, vamos filtrando a vida, como quem separa o trigo do joio… e vivemos somente partes do espetro total a que corresponde VIVER, sem vivermos plenamente.
Não queremos, pois, sentir mais o que já nos fez sofrer. Fechamo-nos a tudo isso em vez de soltarmos amarras, em vez de soltarmos o lastro que ainda nos prende lá atrás. SOLTAR E ATRAVESSAR. Criamos BLOQUEIOS, fechamos portas, como se barricássemos um caminho que não queremos mais percorrer… e criamos CARGA.
No processo evolutivo que a nossa vida nos propõe ela própria, abandonamos assim o SENTIR, porque sentir é muitas vezes incómodo, traz-nos a ser vulneráveis perante uma sociedade que reprova, reprime ou afasta o mais fraco, o menos hábil, o desabilitado, o a-normal (o que quer que tudo isso signifique). Celebramos o SUCESSO! Vendem-nos a ideia do sucesso como a via para a felicidade. E curiosamente (ou não), o SUCESSO chega para aqueles que teimam “teimosamente” em persegui-lo, muitas vezes no limiar de inúmeros falhanços e tentativas goradas, após muitas frustrações e momentos de dor e desconforto. O Sucesso surge do outro lado do desconforto, do atravessar com fé tudo o que nos limita e condiciona.
Reprimimos e silenciamos assim o SENTIR e passamos a viver numa mente ruidosa que se atropela nos milhares de pensamentos que a povoam a cada segundo, levando-nos a perder no chorrilho de ideias e informação que nos assalta a mente. Juntamos ainda a voz do nosso crítico mais interno e pessoal, essa voz interior que tantas vezes nos diminui e nos leva a julgar desmerecedoras de uma pausa, de um momento de silêncio e paz interior. Somos, pelas nossas próprias mãos, as nossas maiores adversárias, avaliando-nos incapazes de SERMOS quem a nossa alma e o nosso coração nos vão mostrando quem viemos SER… E juntamos mais CARGA à carga já existente…
Quero partilhar contigo 5 dicas que me trazem a viver cada vez com mais leveza. Quero dizer-te que são dicas e se não as colocares em prática de nada te vão servir, pois nunca se vão traduzir em algo novo na tua realidade. Implicam escolhas que terás de fazer a cada escolha…
Permite-te ser vulnerável e expressar através da tua voz e expressão corporal tudo o que estás a sentir. Deixa cair as máscaras com que te mostras a público e permite-te SENTIR o que sentes. Tu não és o que sentes, mas enquanto não te permitires sentir, estarás a condicionar a tua experiência e ficas retida no que o medo do que uma situação possa representar para ti.
Larga o controle sobre o que te rodeia. Assume o que te compete a ti e larga o controle de tudo o resto. Quando o fazes é como se te reposicionasses no teu lugar efetivo, permitindo que os outros façam exatamente o mesmo. É como se finalmente as peças de um puzzle se pudessem encaixar, pois finalmente estão devidamente posicionadas. Até lá todos são meros “fantoches” num sistema viciado que repete padrões para que possa haver evolução.
Responsabiliza-te pelo que te compete decidir somente a ti. De resto entrega o poder de decisão a quem de direito. A autorresponsabilidade pelo que te compete é o passo para que também os outros se responsabilizem pelo que lhes acontece. Enquanto mulheres ensinamos muitas vezes a quem nos rodeia que aguentamos TUDO e COM TUDO! Nada mais errado! Também tu tens limites!
Define os teus LIMITES! Reforço, os TEUS, não os dos outros. Estes limites devem respeitar o que para ti é importante e acima de tudo RESPEITAR-TE enquanto o ser único que és. Até lá serás a primeira a desrespeitar-Te e é precisamente isso que mostras e, pior, ensinas a todos os outros.
Dá resposta às tuas necessidades e pede ajuda para ultrapassar o que ainda te prende a experiências passadas que te condicionam. As tuas necessidades funcionam como o teu GPS. Percebe quais são elas e qual a sua prioridade na tua vida atual, respondendo-lhes como habitualmente fazes face às necessidades dos outros. Muito do que nos prende são processos inconscientes que arrumámos num sótão ainda por organizar… já com muito pó e sujidade. As amarras que te prendem a essas memórias e vivências são comparáveis ao pó e à sujidade… e aumentam de volume até ao dia em que as decidires atravessar. Este é o trabalho que faço como coach e mentora. Todo o meu percurso como profissional de saúde com mais de 20 anos a acompanhar doentes, sobretudo em fase terminal, levou-me a estar hoje a montante desse momento, a ajudar a atravessar e soltar correntes que nos aprisionam e condicionam e impedem de SER-MOS livres, leves, saudáveis e alinhadas com a nossa alma, com a nossa essência e verdade interior.
Se te fizer sentido envia-me uma mensagem para o meu WhatsApp AQUI e ousa fazer esta travessia até Ti! Só tu o podes escolher fazer. E esta é talvez a escolha mais importante que um dia somos chamadas a fazer. Escolhermo-NOS para trazer leveza às nossas vidas e para, então, o podermos fazer com todos os outros.
Com carinho e respeito por Ti!
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Categories: autoconhecimento, condicionamentos, convicções, cura e sanação, desvalorização, Escolhas, Leveza, presença, relacionamentos, significados