A forma como te percecionas, como te sentes em relação a ti mesma, como confias nas tuas capacidades e te valorizas, traduz em suma, a tua autoestima!
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A forma como te percecionas, como te sentes em relação a ti mesma, como confias nas tuas capacidades e habilidades, e como te valorizas, traduz, em suma, a autoestima que nutres por ti própria.
Uma autoestima saudável é mais do que gostares de ti; é um processo contínuo de autoconhecimento e crescimento, onde a aceitação de quem és desempenha um papel crucial. A aceitação de ti mesma é o primeiro passo para poderes cultivar uma autoestima sólida.
Quando te aceitas verdadeiramente, reconheces o teu valor intrínseco, que não depende das tuas características, das tuas habilidades e capacidades e, sobretudo, não depende de opiniões alheias.
Aceitares-te a ti própria significa abraçar todas as partes que te compõem, tanto as que consideras pontos fortes quanto aquelas que, por vezes, gostarias de mudar.
Muitas vezes, a sociedade impõe-nos padrões inatingíveis de perfeição e performance, levando-nos a uma autocritica e julgamento constantes, frequentemente, negativos.
Porém, a verdadeira autoestima floresce quando és capaz de te ver com compaixão e realismo, reconhecendo que o ser humano é, por natureza, imperfeito e que não somos máquinas ou autómatos.
Ao aceitar-te como és, abres caminho para uma autoestima que não é abalada facilmente pelas críticas externas ou pelos erros e supostas falhas que possas eventualmente cometer.
Os erros e falhas permitem-nos aferir o caminho, percebendo que ainda há espaço de evolução.
É importante também lembrar que a autoaceitação não significa conformismo ou estagnação. Pelo contrário, aceitares-te como és hoje, permite que encontres a tua paz interior e uma base sólida para crescer e evoluir.
Quando te libertas do medo do julgamento ou da obsessão por uma perfeição inalcançável, tornas-te mais livre para explorar, aprender e te desenvolveres em todas as áreas da tua vida.
Partilho agora contigo 3 práticas que te vão ajudar a desenvolver a tua autoestima e a tua autoaceitação:
1. Investe no teu Autoconhecimento: investe tempo para te conheceres melhor. Podes fazê-lo através da reflexão pessoal sobre temas que sejam importantes para ti, através da meditação e da prática de journaling (escrita regular num diário). Investe igualmente em formações, livros ou cursos que te permitam conhecer melhor a ti mesma. Quanto mais te conheces, mais fácil é aceitares-te, potenciando a tua autoestima.
2. Acolhe as tuas Emoções: as emoções que sentes são o que te permite perceber o que te envolve a cada instante, ajudando-te a agir eficazmente e em teu benefício face ao que surge na tua vida. Trata-se de uma informação preciosa e por isso ousa sentir todas as emoções sem julgamento e sem as reprimir. Alegria, medo, tristeza, frustração, raiva, desalento, paz, gratidão (…), todas fazem parte da nossa experiência humana. Aceitares as tuas emoções é um passo essencial para aceitares quem és, permitindo-te autorregular emocionalmente, sem reagires ao que te acontece.
3. Cuida do teu Diálogo Interno: O que dizes a ti mesma influencia diretamente a tua autoestima e a tua realidade. Substitui a autocrítica por uma voz interior mais gentil e encorajadora, que te motive a agir e a continuares a evoluir. Cuida do teu diálogo interno e ousa parar de te comparar constantemente com os outros, assumindo o ser único e singular que és.
A tua autoestima e a aceitação de ti impactam profundamente a tua relação contigo mesma e com todos aqueles com quem interages. Quando te sentes bem contigo própria, és capaz de estabelecer relações mais saudáveis, baseadas em respeito mútuo e autenticidade.
Além disso, uma autoestima robusta permite-te enfrentar os desafios da vida com resiliência, mantendo o equilíbrio emocional mesmo em tempos difíceis.
E sim, todos temos e teremos desafios.
Por isso, cuidar da tua autoestima e praticar a autoaceitação não é um ato egoísta, mas sim uma necessidade fundamental para viveres uma vida plena, harmoniosa e significativa.
Seguimos juntas!
Com carinho,
Sónia Viegas
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Categories: : autoaceitação, autoconhecimento, autoestima, condicionamentos, convicções, sentimentos, valorizacao-pessoal